A Prefeitura de São Paulo abriu uma pesquisa para saber quantos estudantes pretendem voltar às atividades da rede municipal de forma presencial. A medida, segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), acontece para que a retomada seja feita de forma segura para alunos e professores.
Na capital paulista, as aulas presenciais regulares da rede municipal serão retomadas no dia 15 de fevereiro. Nesta etapa, deve ser respeitado o limite de ocupação de 35% das escolas. O retorno presencial é facultativo aos estudantes —as famílias que optarem por não enviar os filhos neste momento devem obrigatoriamente manter as atividades de forma remota A pesquisa foi aberta no último dia 26 de janeiro e deve ser respondida pelos pais ou responsáveis dos alunos no site da Secretaria Municipal de Educação até o dia 5 de fevereiro. Para alunos de creches conveniadas, o prazo vai até 9 de fevereiro. Se houver mais de um estudante da rede municipal por família, cada formulário deve ser preenchido individualmente para cada estudante.
Na educação infantil, como forma de "preservar o vínculo do aluno com a escola" e trazer uma "melhor adaptação" para o estudante, não será feito revezamento entre os alunos. Por isso, segundo a Prefeitura, o resultado da pesquisa será utilizado para, no caso de ser atingido o limite de 35% dos alunos (na atual fase de restrição em que a capital paulista está inserida este é o limite máximo de ocupação de salas de aula), sejam priorizadas as crianças de maior idade, irmãos matriculados na mesma unidade e crianças em situação de vulnerabilidade.
Nos ensinos fundamental e médio, o revezamento será permitido. Para esse grupo, segundo a Prefeitura, a prioridade será dada aos estudantes que não acessaram as plataformas digitais no ano de 2020 e aqueles que possuem histórico de baixo rendimento escolar.
Já os pais que optarem pela manutenção do ensino remoto devem, obrigatoriamente, manter a realização das atividades em casa, pelos meios indicados pela escola, que podem incluir a retirada de material impresso no colégio. Professores e profissionais da educação que façam parte dos seguintes grupos de risco devem apresentar atestado ou laudo médico, justificando a necessidade de manter o trabalho remoto até 31 de Março.
De acordo com a Prefeitura, são consideradas comorbidades as seguintes doenças:
Diabetes mellitus;
Hipertensão arterial grave;
Doença pulmonar obstrutiva crônica;
Doença renal;
Doenças cardiovasculares ou cérebro vasculares;
Indivíduos transplantados de órgão sólido;
Anemia falciforme;
Câncer;
Obesidade grave (IMC>40)
Para maiores informações, acesse o site da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo
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