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UNESCO: “Temos de impedir que crise de aprendizagem na pandemia vire catástrofe”


 

No Brasil, cerca de 30% dos jovens já consideraram não voltar à escola ou faculdade após a pandemia, segundo pesquisa do Conjuve (Conselho Nacional da Juventude), lançada em Julho.


Para evitar a concretização deste movimento forte de evasão escolar, será necessário combinar políticas educacionais com políticas de renda para a juventude, já que parte deste abandono da educação se deve à busca por emprego para contribuir para a renda familiar, segundo Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.


“Não podemos permitir que essa crise de aprendizagem se transforme, de nenhuma maneira, em uma catástrofe de aprendizagem”, diz Noleto. De olho nos novos tempos, a representante da UNESCO também destacou em entrevista, o papel da inclusão digital em um pós-pandemia, em que o ensino deverá ser uma mistura de presencial e à distância.

Segundo Noleto, neste novo cenário, o Estado deve ter papel central em garantir a conectividade – reconhecida pela ONU como direito desde 2012 – e fomentar políticas como o financiamento para compra de equipamentos pelos alunos.


A UNESCO também realiza neste momento uma discussão entre seus 193 países-membros sobre as implicações éticas do uso da inteligência artificial, e planeja lançar, até novembro de 2021, uma declaração sobre o tema que possa ser adotada e ratificada pelos países.

 

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